terça-feira, 20 de outubro de 2009

Falso Anti-culturalismo

A partir da década de 50, o Brasil começou a ser invadido por informações e pelo comportamento norte americano. Grande culpada disso foi a televisão que deu origem à era da globalização cultural. Muitos acreditavam que isso ameaçaria a nossa integridade, se mostravam contrários e até hoje essa questão é discutida. Com a chegada da internet o mundo finalmente pode-se dizer totalmente globalizado e recebemos hoje um turbilhão de informações e imposições causadas pela mídia. Mas a questão é: será que é apenas a mídia que quer nos impor o que devemos vestir, ler, ouvir? Será que também não fomos influenciados pela ideia de que sempre deve haver um estereótipo, um padrão a seguir? É fato que a internet, a televisão e todos os meios de comunicação nos manipulam, mas também não podemos negar que eles estão aí e vieram pra ficar. O que fazer então? Até que ponto devemos ser influenciados? Para reverter a situação, muitos tem a falsa ideia de que, impondo nossos costumes para as crianças elas serão adultos mais cultos. Não percebem que estão fazendo a mesma coisa que a mídia faz, mas com a desculpa de que ouvir isso ou ler aquilo é que é ter cultura! Agora estamos rodeados por pseudo-revolucionários e pseudo-intelectuais que, ainda, não aprenderam a ter opinião própria. Não podemos fugir da ideia de cultura, que é ter conhecimento das diversas formas de comportamento do mundo, ou até mesmo da sociedade em que vivemos, onde a mídia é apenas uma das opções que temos e não é a errada ou a certa. Nós é que escolhemos, entre muitas opções, o que é do nosso gosto ou não, mas nunca esquecendo de reconhecer o valor da diversidade da cultura brasileira. Assim como já sabemos que não é porque não toca nas rádios que não é bom, o contrário também é válido. Com certeza viveremos num mundo muito melhor quando todos forem à favor da diversidade.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Nonsense

Minuciosamente analiso.
Coração, respiração...
Entregue, pesado, amassado, dividido!
Vazio.
Vamos dançar. Dance!
Não. Não há mais porquê.
Por quê?

E só.